Visitantes se reúnem para suposta “invasão” a Área 51, nos EUA
RACHEL, ESTADOS UNIDOS – Dezenas de pessoas se reuniram no Estado rural americano de Nevada para uma espécie de peregrinação à instalação conhecida como Área 51, que rumores antigos dizem abrigar segredos governamentais sobre vida extraterrestre, e agentes das forças de segurança intensificaram a proteção ao redor da base militar.
Os visitantes chegaram cedo na quinta-feira à pequena cidade desértica de Rachel, que fica a pouca distância da instalação militar, em resposta a um convite para uma “invasão” da Área 51 nesta sexta-feira, 20, que viralizou nas redes sociais, o que fez as autoridades locais temerem que multidões desordenadas sobrecarreguem a comunidade.
Em junho, o universitário Matty Roberts, da Califórnia, publicou um convite no Facebook chamando o público em geral a seguir até a Área 51 a pé “para ver os alienígenas”.
Situado cerca de 240 quilômetros ao norte de Las Vegas, o povoado remoto de moradores na casa dos 50 anos não tem sequer um mercadinho ou um posto de gasolina.
Os visitantes que chegaram na quinta-feira montaram um pequeno acampamento diante do único ponto comercial de Rachel – o motel e restaurante de temática alienígena Little A’Le’Inn-, instalando-se em carros, barracas e trailers. Alguns turistas penduraram extraterrestres infláveis em seus veículos.
Um casal, Nicholas Bohen e Cayla McVey, ambos com tatuagens de OVNIs, viajaram de Fullerton, um subúrbio de Los Angeles, a Rachel com comida suficiente para passarem uma semana acampados em seu carro.
“Isso se transformou em uma reunião pacífica, um compartilhamento de histórias de vida”, disse Cayla à Reuters. “Acho que vocês verão um grupo de pessoas que são preparadas, respeitosas e que sabem no que estão se metendo.”
A instalação militar passou décadas envolta em mistério, provocando teorias conspiratórias segundo as quais abrigou os restos de um disco voador e dos corpos de sua tripulação alienígena após a queda de um objeto voador não identificado em Roswell, no Novo México, em 1947.
O governo dos Estados Unidos não confirmou que a base existia até 2013, quando liberou arquivos da CIA em que se diz que o local foi usado para testar aviões de espionagem ultrassecretos. / REUTERS
Fonte: Estadão