Comunidade, com o apoio da Vereadora Dona Vera, realiza o 2º Novembro Negro Quilombola

 

 

Dona Vera salienta o quanto a história está presente na cidade de Riacho de Santana, que é composta por nove comunidades quilombolas. Ela cita em um trecho, que o Padre Aldo orientou para que fosse criada a pastoral dos índios e dos negros, para que as histórias dos já citados perdurassem, e não fossem perdidas com o tempo.

No dia 23 de novembro, dia do acontecimento do movimento, houveram participações especiais como a do Doutor Ítalo Guedes, que é Advogado e também faz parte de uma das comunidades quilombolas da região e que deu sua contribuição falando sobre o Estatuto da Igualdade Racial.

 

 

A Nailva, conhecida como a “Baiana do Acarajé” conta como se sente feliz com o evento que valoriza ainda mais o movimento negro no país. Ela conta que há 16 anos, tira o seu sustento do acarajé na cidade de Riacho de Santana, e com muito orgulho, mesmo com as dificuldades, se sente honrada de ser convidada e por fazer parte da cultura da região.

 

 

 

A quase centenária dona Dó, conta um pouco da sua e da história de Riacho de Santana, que foi vivenciada pela mesma desde sua chegada aos seus 10 anos de idade. Ela conta sobre o forte laço existente entre Dona Vera e sua família, e que a considera praticamente como uma filha.

Em tom humorado, dona Dó conta sobre sua suposta “viagem para a eternidade”, e que gravará um disco para saudar com carinho o povo de Riacho de Santana.

 

 

A Secretária de Assistência Social, Margareth Fernandes destaca a participação das comunidades quilombolas e comenta sobre esse grande evento que promove a igualdade entre todos, e que em sua fala realça que todos são integrantes da mesma raça, a raça humana.

 

 

Em entrevista, a professora Norinalva Lopes comenta sobre a rica história pertencente a cidade de Riacho de Santana, que teve grande participação do trabalho escravo em sua construção. Também cita a importância da inclusão social nas escolas, e que nenhuma cultura seja descartada ou desvalorizada.

 

Fonte: Dona Vera

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