Cientista baiana lidera estudo sobre Covid-19

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Estudo foi desenvolvido para criar meio de detectar a Covid-19, junto a outras doenças respiratórias simultaneamente. Objetivo é oferecer um diagnóstico mais preciso.

A cientista Silvia Sardi, uma das pesquisadoras da Bahia que descobriu a Zika, lidera um estudo sobre Covid-19 com foco em aspectos imunológicos dos pacientes.

No estudo, além de identificar se o paciente testa positivo ou não para o coronavírus, também será possível diagnosticar qual doença atinge o paciente.

A equipe completa é integrada também pelos professores Rejane Hughes, Luis Pacheco, Eric Aguiar e a Carina Pinheiro. O trabalho está em fase inicial e recentemente foi aprovado no edital da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), com foco em apoiar pesquisas voltadas ao estudo do coronavírus.

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O projeto liderado pela cientista que é PhD em virologia, foi desenvolvido para criar um meio de detectar o novo coronavírus, junto a outras doenças respiratórias simultaneamente. Segundo Silvia, foi observado pelos pesquisadores que muitos casos não eram de infecção de Covid-19 e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) precisa testar outros vírus respiratórios para definir um diagnóstico.

As informações do estudo sobre a Covid-19 são da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que junto à Fapesb divulgam reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, entre outros.

 

  Silvia Sardi ao lado de Gubio Soares quando foram os responsáveis por identificar o vírus da zika pela primeira vez no Brasil — Foto: Gubio Soares/Arquivo pessoal
Foto: Gubio Soares/Arquivo pessoal

A pesquisa referente à Covid-19, tem como objetivo buscar oferecer um diagnóstico mais preciso e auxiliar as autoridades sanitárias. Silvia Sardi ressalta que os vírus respiratórios são os que mais afetam a população, mas é preciso saber o tipo da “linhagem” que o vírus pertence, para saber qual vírus circula no estado. No caso do coronavírus, ele está enquadrado na SARS-CoV-2.

Outro objetivo do estudo, informa Silvia, é contribuir para definir uma possível vacina junto a outros pesquisadores do Brasil e até mesmo avaliar se a vacina proposta tem cobertura para a região.

De acordo com Silvia, ao diagnosticar Covid-19 e outros vírus respiratórios em uma única testagem, torna-se mais viável definir o tratamento imediato ao paciente.

Fonte: G1

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