Inovações no ramo de sementes foi o tema discutido no evento em Barreiras
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Uma leve chuva na manhã de oito de fevereiro deixou marcante o Dia de Campo da Sementes Oilema, no Condomínio Irmãos Gattos, em Barreiras/BA. Com mais de 1.300 participantes, o evento manteve a posição de destaque no ranking dos grandes encontros do agro regional.
Discussões técnicas e encontros de amigos e parceiros comerciais, foram os destaques da edição deste ano. A presença de entidades do agro apresentando seus trabalhos institucionais e a contribuição às entidades sociais com repasse de recursos do evento, foram agendas complementares.
Na vitrine de chegada em campo, foram expostas 14 cultivares de soja, sendo as de destaque dentre 27 ofertadas neste ano pela Sementes Oilema. O posicionamento e as novidades de cada material foram apresentados pelo time comercial da empresa.
“Ofertar a melhor semente possível, mesmo em anos desafiadores, com segurança e transparência, é o papel da Sementes Oilema”, ressaltou o diretor presidente da empresa Celito Missio. Da mesma forma, para projetar lavouras entre as campeãs de produtividade, o agricultor precisa, além da boa semente, fazer o melhor uso desta, permitindo que a mesma possa expressar seu potencial produtivo.
Para isso, é imprescindível o monitoramento constante da operação de plantio, através de um colaborador treinado, primando pela boa distribuição, profundidade adequada para cada situação e a perfeita intimidade da semente com o solo.
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Conhecer as ferramentas de manejo dos nematoides, foi o tema que o professor e nematologista Fernando Godinho do Instituto Federal de Goiás abordou. Cultivares tolerantes e uso de biológicos, aliados ao manejo químico e rotação de culturas, estão entre as estratégias que os sojicultores podem fazer uso para minimizar os impactos desta praga.
A formação de palhada nas lavouras de soja são desafios que têm soluções e estas foram apresentadas pelo pesquisador Dirceu Broch, da MS Integração. A necessidade de proteger o solo de altas temperaturas e estresses hídricos, são as razões básicas de se fazer uma boa palhada. Escolher a espécie forrageira que melhor se desenvolva frente a realidade específica de cada área, é ponto que o agricultor precisa se aprofundar, bem como aprender a manejar do plantio a dessecação desta, foram os principais pontos debatidos.
Abordando os rumos do agro brasileiro num momento de crises chinesas e as oportunidades que estão crescendo, foram pontos que o professor Marcos Fava Neves da FEA/USP apresentou. O Brasil nunca esteve alinhado com baixos juros, câmbio favorável e demandas internacionais, o que levará o agro para uma nova dimensão no curto prazo, foram pontos dos debates do professor da USP.
Para 2021, o encontro será em seis de fevereiro, com um planejamento iniciado um ano antes. “Queremos manter a tradição nos eventos do Matopiba, como um dos mais aguardados”, pontuou o Coordenador Comercial e organizador do evento, Paulo Levinski.
Fonte: Mais Oeste
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