Criança que foi atropelada em LEM morreu, empresário diz ‘foi muito rápido’
Homem relatou que criança saiu correndo e parou bem na frente do pneu dianteiro do veículo. Caso aconteceu em Luis Eduardo Magalhães e é investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O empresário que dirigia a caminhonete atropelou uma criança de um ano e oito meses, durante uma festa de confraternização em Luís Eduardo Magalhães, cidade do oeste da Bahia, contou que o acidente aconteceu enquanto ele fazia uma manobra. O menino morreu.
O caso aconteceu no domingo (1º). Mazock Pereira contou que manobrava o veículo com ajuda do pai da vítima, que estava na carroceria da caminhonete, e que tudo aconteceu muito rápido. Segundo ele, o bebê correu para frente do veículo e parou embaixo do pneu dianteiro.
“Estava família toda reunida, a minha e a dele. Já estava terminando o dia e falei: “Vamos descarregar madeiras para fazer uma cerca”. A gente estava fazendo a manobra no pátio para descarregar. Ele [pai da vítima] estava em cima da carreta e eu dentro, manobrando. Como estava dando ré, eu estava olhando para trás, como de fato a gente tem que ficar, cuidando da traseira da caminhonete. E o menininho veio da cozinha, veio da frente do veículo. Não consegui concluir a manobra porque não dava espaço para manobrar. Fui tocar para frente para concertar a manobra, como a gente faz, nessa puxadinha para frente ele estava debaixo do pneu dianteiro. Ele viu o pai dele em cima da caminhonete e veio, acho que ao encontro do pai, a gente o dia interior brincando com ele. Infelizmente, aconteceu essa tragédia. Tá todo mundo abalado até agora. Ninguém sabe explicar uma situação dessa”, disse o empresário.
Mazock Pereira disse ainda que tudo aconteceu muito rápido. “Foi muito rápido. Quatro a cinco segundos ele estava no colo da mãe. A mãe colocou no chão um pouquinho para ir cuidar do que estava no fogo e ele correu para caminhonete”, contou.
O atropelamento aconteceu no Rio de Ondas, Vila I, zona rural da cidade. A criança chegou a ser socorrida pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu) e lavada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu. Não há detalhes sobre o sepultamento do menino.
O empresário que dirigia a caminhonete foi ouvido pela Polícia Civil e liberado. O caso é investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Fonte: G1