Coreia do Norte volta a disparar mísseis, diz Coreia do Sul

 

A Coreia do Norte disparou mais mísseis, semelhantes aos balísticos de curto alcance que lançou nos últimos dias, segundo autoridades do Estado-Maior Conjunto em Seul.

Os lançamentos aconteceram na madrugada desta sexta-feira (2, horário local), às 2h59 e às 3h23, e não está claro quantos mísseis foram disparados desta vez.

Este é o terceiro lançamento em pouco mais de uma semana: o primeiro aconteceu no dia 25 e o segundo em 31 de julho. Nesses dois casos os projéteis caíram no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão.

Nesta quinta, o país divulgou as primeiras imagens do lançamento do dia 31, fotos retiradas de imagens retransmitidas pela televisão estatal KCTV, que mostram um projétil no ar e o líder Kim Jong-un observando o míssil no céu.

Após o lançamento, Seul afirmou que o teste incluiu dois mísseis balísticos de curto alcance, que voaram 250 km antes de caírem no mar.

Por sua vez, a KCNA o descreveu como um “sistema teleguiado de lançamento múltiplo de foguetes de grande calibre recentemente desenvolvido”. Seu principal uso seria em “operações militares terrestres”, segundo a agência.

Ainda segundo a agência estatal norte-coreana, Kim previu “que será um sofrimento inescapável para as forças que se tornarem alvos grandes desta arma”.

Os lançamentos do fim de julho foram os primeiros desde 9 de maio, e também os primeiros desde que Kim se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na fronteira entre as Coreias, em 30 de junho.

Após o primeiro teste de julho, Trump respondeu que a ação norte-coreana tratava-se de um “aviso” dirigido a Seul e não a Washington.

O Norte e o Sul “têm suas disputas” e os mísseis de curto alcance são “muito comuns”, declarou Trump, acrescentando que sua relação com Kim é “muito boa”.

Nesta quinta-feira, o presidente americano voltou a afirmar que não se preocupa com os lançamentos. Questionado sobre o assunto quando estava prestes a embarcar para uma viagem a Ohio, Trump repetiu que tratam-se de mísseis “comuns” e de curto alcance, que não oferecem qualquer tipo de risco aos EUA.

 

Fonte: G1

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