Após a suposta venda de sentenças, TJ-BA elegerá nova diretoria

Operação Faroeste afastou presidente da corte e desembargadores esta semana.

Apesar de todos os problemas que existem no poder judiciário, a gestão do desembargador Gesivaldo Nascimento Britto, presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), tinha tudo para terminar 2019 com pompa.

Em agosto, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) alçou o tribunal baiano ao primeiro do Brasil no ranking de produtividade, no relatório Justiça em Números 2019, com dados de 2018.

No mês seguinte, Britto comemorou o alcance de mais um marco histórico para o tribunal baiano: o segundo lugar no Ranking Transparência do CNJ, entre os tribunais estaduais.

E em outubro, entre os dias 14 e 18, na segunda Semana de Sentenças e Baixas Processuais 2019, outro feito de destaque: o TJ-BA conseguiu dar baixa em 128.256 processos e dar 53.349 sentenças.

 

 

Era nesse clima de “o dever está sendo cumprido” que os 60 desembargadores do tribunal baiano iriam para as eleições da presidência e demais cargos de diretoria na quarta-feira passada.

Mas as eleições tiveram de ser adiadas por conta da Operação Faroeste, que investiga a suposta venda de sentenças no judiciário baiano, num esquema de grilagem de terras no oeste da Bahia que envolve até assassinatos como queima de arquivo.

Ao todo, 16 pessoas, entre funcionários do TJ-BA, advogados e produtores rurais, são suspeitos de crimes como corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O suposto esquema vinha desde 2013.

 

Fonte: Correio

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