Jaborandi: Vereadores votam contra o povo e por politicagem não aprovam o projeto de suplementação orçamentária que liberaria o pagamento de salários dos servidores municipais

Jaborandi: Vereadores votam contra o povo e por politicagem não aprovam o projeto de suplementação orçamentária que liberaria o pagamento de salários dos servidores municipais

O prefeito de Jaborandi, Assuero Alves de Oliveira (PSDB), emitiu uma nota neste sábado (31) relatando a atual situação dos servidores públicos da prefeitura do município, referente aos pagamentos salarias.

No texto, Assuero lamenta e informa para a população que, mesmo com dinheiro em caixa (na conta), a prefeitura não poderá pagar os seus funcionários neste mês de outubro. Isso ocorre porque o orçamento do exercício financeiro de 2020 que a Câmara aprovou, só deu para custear as despesas até o mês de setembro, levando em consideração o surgimento da pandemia da covid-19 que aumentou as despesas dos municípios.

Dessa forma, por precaução e por meio de um projeto de lei, o gestor enviou à Câmara de Vereadores desde o dia 07  de agosto de 2020, um pedido de suplementação orçamentária de 10% (dez por cento), para pagar os salários dos funcionários. Contudo, o prefeito diz que por “por picuinha política”, o Presidente da Câmara, Warley Silva de Matos, e os demais vereadores que fazem parte da oposição ao governo, Ângelo (Poerinha) João Fabrício (Fabrício de João de Galego), Édson Queiroz e Édson Galeguinho se posicionaram contra a suplementação. Enquanto os vereadores Pedro Neto, Geto e Elisaudo estão à disposição da Câmara para votarem a favor do pedido.

“Até agora, apenas a Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Ouvidoria composta por três Vereadores, destes dois deles, o Vereador Ângelo dos Santos Araújo e João Fabrício Souza Silva emitiram parecer contra a aprovação do projeto, ou seja, contra o pagamento dos salários dos funcionários e prestadores de serviços”, disse o gestor.

Assim, a prefeitura entrou na Justiça com um mandado de segurança, em que o juiz concedeu uma medida liminar determinando que o Presidente da Câmara levasse ao Plenário o projeto de suplementação para votação. No entanto, o parlamentar não obedeceu à ordem judicial e ainda não levou e nem votou.

A partir de agora, se não houver uma votação em caráter de urgência, os servidores públicos poderão ficar o restante do exercício de 2020 também sem o recebimento de salários. Além disso, a não aprovação também afetará o sistema de abastecimento de água, uma vez que os servidores do SAAE e seus fornecedores não receberão, em circunstância do orçamento do ano de 2020 que foi reduzido pelos vereadores de oposição.

Ainda em nota, o prefeito pede paciência aos servidores e à população. E reafirma que enquanto os vereadores, em sua maioria formada por membros da oposição, não concederem a suplementação orçamentária, não poderá efetuar os pagamentos e que ‘infelizmente isso também afetará o comércio local e as pessoas direta e indiretamente, seus familiares, pois o dinheiro deixará de circular’.  

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